Hoje caminhei só por onde tanto caminhamos juntos. E era
tudo passarinho, verde, sombra e atrevidos raios de sol. O mesmo cheiro de
terra com não sei o que, mas que lembra aquele homos que a sua mãe faz. Isso,
aquele que a gente comia com uma cerveja antes do almoço. Tenho assim, de pouco em pouco, revisitado esses lugares e represado o choro de quem decide pelo fim.
Tenho pensado por que, entre tanta gente, não você. Meu tudo. Talvez justamente
por isso. Me quero inteira. Sem partes arrancadas na unha. Espero que de ponto
em ponto você se faça inteiro também. Do meu coração para o seu. Caminhemos.